sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Vida


Há tanta vida neste belo jardim
Nas borboletas, na flor que se abre
No canto da ave, no verde sem fim
Transborda a vida, no peito não cabe

Eu quero a natureza dentro de mim
Mesmo que o mundo todo desabe
Não sou escrava do dinheiro, enfim
Há coisas de graça, são poucos que sabem

Contrária à vida que sinto no vento
No som da cidade eu sinto a morte
Há tantas risadas em tom de lamento,

Corpos andando vazios, sem vida
Buscam dinheiro, contam com a sorte
Mas nada levam ao findar desta lida.

Verônica Miyake

Fonte: sitedepoesias

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