Nascido em Paris no dia nove de abril de
1821, Charles-Pierre Baudelaire foi um poeta e teórico das artes em geral. Na
opinião de especialistas e críticos de arte, foi o criador da tradição moderna
na poesia junto a Walt Whitman. A influência de sua obra teórica ultrapassou
sua existência, Baudelaire chegou a ser citado por artistas do século XIX e XX.
Aos seis anos, perdeu seu pai, que foi
substituído pelo general Aupick, segundo marido de sua mãe. Baudelaire odiava
Aupick e sua infância foi atormentada por diversas brigas com o padrasto.
Devido ao mal estar familiar, Baudelaire abandona os estudos em Lyon e vai para
a Índia. Regressa em 1848, ano em que participa da série de revoluções na
Europa central e oriental que acabaram eclodindo em função de regimes
governamentais autocráticos.
Depois disso, dissipa-se de seus bens de
cai de cara na boemia e na jogatina de Paris. Perdido pelas ruas parisienses,
acaba conhecendo uma infinidade de artistas que o influenciaram: Mme. Sabatier,
Marie Daubrun. sua musa, a atriz Jeanne Duval, entre outras personalidades.
Quebrado e cheio de dívidas, Baudelaire foi submetido a um conselho familiar e
foi decidido que seu tutor, Ancelle, controlaria seus gastos.
Em 1857 um episódio marcaria sua vida.
Assim que publicou a obra “As Flores do Mal” (Les Fleurs du Mal), o título mais
consagrado de sua carreira, tomou um processo do tribunal de Sena. A alegação
era de que Baudelaire era um subversivo e atentava contra os bons costumes e à
moral. O poeta foi obrigado a retirar seis poemas originais. Apesar disso, teve
seu trabalho publicado sem cortes em 1911, após a sua morte.
Passou os dias derradeiros de sua vida
atormentado por doenças nervosas. Acabou morrendo em Paris, sua cidade natal,
no dia 31 de agosto de 1867. Foi vítima de uma paralisia geral e deu seu último
suspiro nos braços de sua mãe.
Entre as principais obras de Baudelaire,
destacam-se Flores do Mal, Paraísos Artificiais (lançadas no Brasil), La
Fanfarlo, Morale du joujou, Réflexions sur quelques-uns de mes contemporains e
Journaux intimes.
Fonte:http://www.infoescola
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