Canta: Carlos Galhardo
Lembrar,
Deixe-me lembrar,
Meus tempos de
rapaz,
No Braz.
As noites de
serestas,
Casais de
namorados,
E as cordas de um
violão,
Cantando em tom
plangente,
Aqueles ternos
madrigais.
Sonhar,
Deixe-me sonhar,
Lembrando aquele
amor,
Fugaz,
Uma sombra envolta
na penumbra,
Detrás da vidraça,
Faz um gesto
lânguido,
E cheio de graça,
Imagem de um
passado,
Que não volta mais.
Tão somente,
Uma recordação,
Restou daquele
grande amor,
Daquelas noites de
luar,
Daquela juventude
em flor,
Hoje os anos correm
muito mais,
E as noites já não
tem calor,
E uma saudade
imensa,
É tudo quanto
resta,
Ao velho trovador.
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