não
mais terás consciência
para
percebê-lo.
Serás
etéreo, vapor,
nuvem
passageira.
No
entanto, também serás
a
essência preservada
da
natureza,
simples
circunstância.
O
teu, era um sonho
terreno,
consistente,
feito
em rocha,
não
mais caberia
nas
nuvens.
O
que te alimentava
era
o desvendar
e
a recriação constante
do
código dos homens.
Nada
era definitivo
e
a verdade escondia-se
nas
entrelinhas.
Talvez
tenhas sido
o
bobo da colina
ou
o último guardião
das
possibilidades negadas.
Teu
vulto frágil
era
assustador
e
o verbo, desde
o
princípio, recusava
o
sonho inútil
e
o tempo desperdiçado.
Clóvis
Campêlo
fonte http://port.pravda.ru/
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